TORRE DA PAZ 2 - Luís Antero
Publicado por lea el miércoles, septiembre 24, 2014
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"El paisaje sonoro rural era tranquilo, pero experimento dos profundas interrupciones acústicas: el ruido de la guerra y el ruido de la religión.
R. Murray Schafer
in A afinação do mundo
(S. Paulo, 2001)
La pieza sonora que aquí se presenta fue producida a partir de grabaciones de campo realizadas en la Torre da Paz, situada en el pueblo de Benfeita, concejo de Arganil, en el centro de Portugal. Esta torre, construida con esquisto, es un símbolo para el pueblo, y honra el hecho de que Portugal no participó en la Segunda Guerra Mundial. Cada año, el 7 de mayo, el reloj de la Torre da Paz da 1620 toques de campana seguidos durante una hora y veinte minutos, una por cada día en que Portugal no participó en el conflicto.
La pieza sonora que aquí se presenta fue producida a partir de grabaciones de campo realizadas en la Torre da Paz, situada en el pueblo de Benfeita, concejo de Arganil, en el centro de Portugal. Esta torre, construida con esquisto, es un símbolo para el pueblo, y honra el hecho de que Portugal no participó en la Segunda Guerra Mundial. Cada año, el 7 de mayo, el reloj de la Torre da Paz da 1620 toques de campana seguidos durante una hora y veinte minutos, una por cada día en que Portugal no participó en el conflicto.
Este trabajo fue originalmente concebido para una instalación sonora en el ámbito del programa ECOS # 4, titulado "Comunidades", incluido en la Trienal de Arquitectura de Lisboa. (http://www.osso.pt/projectos/ecos/programa/comunidades/)
Para la instalación sonora fue producida una pieza de 73 minutos, reduciendo la misma a 35 minutos de duración para la edición en LEA.
Esta obra sonora es sobre el tiempo, un tiempo muy particular en un pueblo del interior en el corazón de la zona protegida de la Serra do Açor. La torre del reloj de la iglesia marca el tiempo de las tareas diarias, ya sea en casa, en la calle, en el bosque o en los campos agrícolas a lo largo de las orillas del río. La(s) identidad(es) de la aldea y su cadencia diaria al sonido, se asocia en gran medida a este marco sonoro. A su vez, el reloj de la Torre da Paz marca el tiempo de la historia y su relación con la comunidad.
Luís Antero | Mayo 2014
Para la instalación sonora fue producida una pieza de 73 minutos, reduciendo la misma a 35 minutos de duración para la edición en LEA.
Esta obra sonora es sobre el tiempo, un tiempo muy particular en un pueblo del interior en el corazón de la zona protegida de la Serra do Açor. La torre del reloj de la iglesia marca el tiempo de las tareas diarias, ya sea en casa, en la calle, en el bosque o en los campos agrícolas a lo largo de las orillas del río. La(s) identidad(es) de la aldea y su cadencia diaria al sonido, se asocia en gran medida a este marco sonoro. A su vez, el reloj de la Torre da Paz marca el tiempo de la historia y su relación con la comunidad.
Luís Antero | Mayo 2014
[PT]
“A paisagem sonora rural era silenciosa, mas conheceu duas profundas interrupções acústicas: o ruído da guerra e o “ruído” da religião.”
R. Murray Schafer
“A paisagem sonora rural era silenciosa, mas conheceu duas profundas interrupções acústicas: o ruído da guerra e o “ruído” da religião.”
R. Murray Schafer
in A afinação do mundo
(S. Paulo, 2001)
A peça sonora que aqui se apresenta foi produzida tendo por base gravações sonoras de campo realizadas na Torre da Paz, situada na aldeia de Benfeita, concelho de Arganil, no centro de Portugal. Esta torre, de construção em xisto, é um dos ex libris da aldeia, simbolizando e homenageando o facto de Portugal não ter participado na II Grande Guerra. Todos os anos, no dia 7 de maio, o relógio da Torre da Paz toca 1620 badaladas seguidas, durante uma hora e vinte minutos, uma por cada dia em que Portugal não participou no conflito.
Este trabalho foi originalmente concebido para uma instalação sonora no âmbito do programa ECOS#4, subordinado ao tema “Comunidades”, inserido na Trienal de Arquitectura de Lisboa (http://www.osso.pt/projectos/ecos/programa/comunidades/).
Para a instalação sonora foi produzida uma peça com 73 minutos, reduzindo-se a mesma para esta edição a 35 minutos de duração.
Este trabalho sonoro é sobre o tempo, um tempo muito particular numa aldeia do interior, em pleno coração da Área Protegida da Serra do Açor. O relógio da torre da igreja marca o tempo dos afazeres quotidianos, quer seja em casa, nas ruas, na floresta ou nos campos agrícolas junto às margens da ribeira. A(s) identidade(s) da aldeia e a sua cadência sonora diária, estão, em grande parte, associadas a este marco sonoro. Por seu turno, o relógio da Torre da Paz marca o tempo da história e da sua relação com a comunidade.
Luís Antero | Maio 2014
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A peça sonora que aqui se apresenta foi produzida tendo por base gravações sonoras de campo realizadas na Torre da Paz, situada na aldeia de Benfeita, concelho de Arganil, no centro de Portugal. Esta torre, de construção em xisto, é um dos ex libris da aldeia, simbolizando e homenageando o facto de Portugal não ter participado na II Grande Guerra. Todos os anos, no dia 7 de maio, o relógio da Torre da Paz toca 1620 badaladas seguidas, durante uma hora e vinte minutos, uma por cada dia em que Portugal não participou no conflito.
Este trabalho foi originalmente concebido para uma instalação sonora no âmbito do programa ECOS#4, subordinado ao tema “Comunidades”, inserido na Trienal de Arquitectura de Lisboa (http://www.osso.pt/projectos/ecos/programa/comunidades/).
Para a instalação sonora foi produzida uma peça com 73 minutos, reduzindo-se a mesma para esta edição a 35 minutos de duração.
Este trabalho sonoro é sobre o tempo, um tempo muito particular numa aldeia do interior, em pleno coração da Área Protegida da Serra do Açor. O relógio da torre da igreja marca o tempo dos afazeres quotidianos, quer seja em casa, nas ruas, na floresta ou nos campos agrícolas junto às margens da ribeira. A(s) identidade(s) da aldeia e a sua cadência sonora diária, estão, em grande parte, associadas a este marco sonoro. Por seu turno, o relógio da Torre da Paz marca o tempo da história e da sua relação com a comunidade.
Luís Antero | Maio 2014
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